"Escolha o seu sonho", de Cecília Meireles.
É tudo muito bonito - começando pelo título, que adoro. Por sorte, ainda tenho uma antiga e já rara edição, que traz um beeeelo desenho na capa.
São 45 crônicas curtas, que falam sobre liberdade, felicidade, solidão, encontros e (claro) sonhos. Com muita doçura e simplicidade (ah, como são ainda mais bonitas as coisas simples!)
"Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra uma coisa, no seu percurso...)"
Trecho da primeira crônica do livro, "Liberdade". Um dos meus preferidos.
Leitura para todos. Curto e recomendo MUITO.
E você? Tem um livro preferido?
Eu tenho. Porque foi importante pra mim num momento de mudança. É "O Poderoso Chefão" de Mario Puzo. Eu nunca fui muito adepto de brincadeiras, sempre levei tudo muito a sério na vida, e às vezes é preciso saber suportar certas coisas... Uma passagem do livro fala sobre 'argumentar' e ESSA passagem ficou gravada em mim, e me fez 'suportar' o trote que era algo obscuro e degradante pra mim.
ResponderExcluir"“Nunca se aborreça” — Don Corleone o havia instruído. — “Nunca faça uma ameaça”. “Argumente com as pessoas”.
A palavra “argumentar” parecia muito melhor em italiano, rajunah, retrucar. A arte disso consistia em ignorar todos os insultos, todas as ameaças; apresentar a outra face. "
É um livro que eu gostaria de dar a TODOS os meus amigos, para que pudessem compartilhar do mesmo aprendizado que foi pra mim.
Opa! Boa! Vou procurar aqui tb!
ResponderExcluirO meu preferido dos preferidos é "Grande sertão: veredas", Guimarães Rosa.
ResponderExcluir"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo..."
ResponderExcluirAssim começa o meu favorito, Cem Anos de Solidão, do García Márquez. :)
Excelente! Sabe que eu gosto de ler a última frase do livro, antes de começar a leitura? Sei que é meio spoiler, mas é mania!
ExcluirUm dos melhores inícios de livro pra mim é o de "Mozart - Sociologia de Um Gênio", do Elias:
"Wolfgang Amadeus Mozart morreu em 1791, aos 35 anos, e foi enterrado numa vala comum a 6 de dezembro. Qualquer que tenha sido a doença aguda que contribuiu para seu prematuro falecimento, o fato é que, antes de morrer, Mozart esteve várias vezes a beira do desespero."